Norte e Noroeste de Minas enfrentam colapso hospitalar pelo COVID-19

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Alto Paranaíba e Triangulo Mineiro enfrentam sérias dificuldades com leitos hospitalares.

Cidades como Monte Carmelo, Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Coromandel entre outras, se encontram em crise com a falta de oxigênio e superlotação hospitalar nas enfermarias e leitos de UTI.

Em entrevista, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse que solicitou suporte aéreo para o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para poder transportar pacientes em estado grave. Segundo Zema, desde o início do mês de fevereiro, 40 pacientes foram transferidos para as cidades mineiras como a capital Belo Horizonte, Divinópolis, Montes Claros e Formiga.

Em Coromandel, a Prefeitura Municipal publicou um decreto que impõe a cidade em estado de calamidade pública, e começou a valer nesta terça-feira (16/02), a cidade enfrenta uma forte batalha para salvar as vidas de seus habitantes. De acordo com a prefeitura, todos os 26 leitos de enfermaria e 07 leitos de UTI, estão ocupados. Há 16 pacientes à espera de transferência para outras cidades. Não tem leitos e respiradores suficientes para a demanda.

Em Monte Carmelo, faltam cilindros de oxigênio. A segunda maior cidade do triangulo mineiro, Uberaba, também vive aumento quantitativo de casos, a nova variante do vírus já foi detectada na cidade.

A Prefeitura Municipal de Uberlândia registrou nessa semana recorde em óbitos na cidade, ultrapassando mais de 27 mortes.

Já no Noroeste Mineiro a situação não está diferente. Em Paracatu, há 05 internações na UTI que representa 71% das unidades disponíveis, e 16 internações em enfermaria, representando 84% de ocupação, a administração municipal alertou o risco da falta de oxigênio para os pacientes internados na região.

Unaí, cidade centro da microrregião do noroeste mineiro, a Secretária Municipal de Saúde, Denise Oliveira, fez um pedido de socorro, no apelo ela falou sobre a dificuldade enfrentada pela micro e macrorregião que está toda comprometida com números de casos e altas taxas de ocupação de leitos de UTI e leitos clínicos. A Cidade estuda a possibilidade de ampliar o número de leitos, que atualmente contabilizam 27 leitos para atender toda a microrregião, a cidade enfrenta também dificuldades em relação à estrutura física, mobiliário e mão de obra profissional para atender os contaminados. Mas que está tranquila em relação ao fornecimento de oxigênio no município, graças à usina adquirida, a cidade hoje tem capacidade de atender até 100 pacientes de uma só vez.

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